Como antigamente,
a gente inventa nosso romance,
nossa saudade.
Inventa uma mentira pra espantar os demônios,
um caso pra falar dos amigos.
Inventa uma maneira de sentir o mundo,
um jeito de seduzir a vida.
Inventando dia a dia a gente se reinventa,
como antigamente.
Por ti eu entendo o mundo
Enfrento qualquer vagabundo
Largo a vida que tinha
Desde que sejas só minha
Coloco as barbas de molho
Tempero o almoço e o jantar
Fico sempre de olho
Pra esse amor não acabar
Corto em quatro um dobrado
Enfrento o mal pela raiz
Ando com o cão lado a lado
Faço pacto pra te fazer feliz
Doo meu sangue e minh‘alma
Na Guerra, eu peço calma
Me caso com a tua vida
Cuido, assopro, te curo a ferida
A busca pela essência humana deve ser eterna. Por isso, o erro também é uma forma de arte. É esclarecedor e deve fazer parte de qualquer experiência. Sua manifestação é a certeza de que, por mais talentoso e genial que o indivíduo seja, ele também é humano.
E ser humano, muitas vezes, quer dizer estar errado.
Desculpem-me tempos ruins,
mas nós somos o sol.
Que me perdoem as sombras,
mas nós somos a luz,
o calor do grande amor
o brilho da verdade,
o lado bom da saudade
Tantas são as coisas que não deveríamos perder nesta vida: o vigor e o viço da juventude, a saúde, a esperança, nossos sonhos, nossos amigos e muito menos as pessoas a quem dedicamos amor incondicional.
Acontece que a vida é assim e, cedo ou tarde, perdemos. Por isso, sofremos e em lágrimas amargas afogamos nossas mágoas.
Não, de nada adianta pedir para parar de chorar ou para se ter um pouco mais de calma. Errar é humano, agora perder... Perder é Divino.
Ah,
como eu
queria saber
a que
altura estas,
Porque
se não estas,
mal sei
onde estou,
mal sei
quem sou
O ciúme é aquele sentimento que atordoa a razão,
que faz ver coisas onde não existe nada,
que faz achar muito mais do que se procura.
É a sirene que chama o ladrão.
O passado faz o presente
O presente faz o futuro
voltar a ser passado
Amanhã,
hoje será ontem
E ontem nada mais será
C‘est la vie
Tiquetaque
Tiquetaque...
