SonetoDeUmSó
Porto de esperança,
onde estas que não me apanhas?
Para em teu seio eu cantar vingança
Mais do que te quero, te venero
Canto de descanso,
onde andas que não te alcanço?
Quero teu colo onde morro, amanso
De corpo e alma a ti me entrego
Árido desejo sem fim,
arder que não mata
só dá mais sede de viver
Beijo amargo e seco,
o sumo do teu gozo
é o suor de tanto querer